quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

NASA revela que asteroide do tamanho de um campo de futebol passou pela Terra

quinta-feira, 22 de setembro de 2016





Salvador Nogueira
Especial para o UOL

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  • Divulgação
    Asteroide descoberto por brasileira terá nome escolhido em votação do UOL
    Asteroide descoberto por brasileira terá nome escolhido em votação do UOL
Em 6 de setembro de 2014, o observatório Sonear, em Oliveira (MG), fez a descoberta de um novo asteroide próximo à Terra. Agora, ele acaba de receber sua numeração oficial da União Astronômica Internacional - a Fifa da astronomia, por assim dizer - e seus descobridores precisam batizá-lo. Para isso, contam com a sua ajuda.
Sim, a sua ajuda! A enquete abaixo, promovida pelo UOL em parceria com o Sonear, dará ao público a chance de decidir qual será o nome oficial do asteroide.
"Segundo as regras, os NEOs [sigla para Near-Earth Objects, ou Objetos Próximos à Terra] têm de levar nomes relacionados à mitologia", explica Cristóvão Jacques, um dos descobridores do asteroide que no momento só tem número - 472263. "E aí tivemos a ideia de fazer uma enquete popular para a escolha do nome."

Como deve se chamar o asteroide descoberto por brasileiros?

Resultado parcial
As opções oferecidas pelos pesquisadores, inspiradas apropriadamente pelo folclore brasileiro, são Saci, Curupira e Mula-sem-cabeça. "Este vai ser o primeiro NEO descoberto no Brasil a ser batizado", destaca Jacques.
A definição estrita de NEO é todo objeto cujo ponto de sua órbita que mais se aproxima do Sol está a uma distância menor do que 1,3 unidade astronômica, sendo 1 UA a própria distância média entre a Terra e o Sol, cerca de 150 milhões de km. Os pesquisadores usam a expressão "objeto" porque o grupo de astros engloba tanto asteroides como cometas.


O asteroide
No caso em questão, o objeto tem cerca de 1 km de diâmetro e completa uma volta ao redor do Sol em 387 dias --apenas 21 a mais que a própria Terra. Felizmente, a órbita dele não intersecta com a nossa e o bólido celeste nunca chega mais perto da Terra que 13,5 milhões de km, o que afasta qualquer perigo de colisão futura, pelo menos no futuro previsível.
O prazo para votação na enquete vai até o fim do mês, 30 de setembro, quando então será anunciado o nome escolhido, na página do SONEAR no Facebook. A aprovação final, claro, será feita posteriormente por um comitê da União Astronômica Internacional.
Recentemente, outro asteroide recebeu o nome por meio de votação popular. Foi o Bennu, prestes a ser visitado pela sonda americana OSIRIS-REx. Em 2013, a Universidade do Arizona, a Planetary Society e o Projeto LINEAR (responsável pela descoberta) colheram mais de 8 mil sugestões de estudantes espalhados pelo mundo. Bennu, seguindo as regras de nomenclatura, é uma ave mitológica egípcia.

Postado por Carlos PAIM

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Por que ninguém viu 'bola de fogo' próxima à costa brasileira?

Na terça-feira (23), a Agência Espacial Americana, a Nasa, anunciou ter detectado a maior "bola de fogo" registrada na Terra desde 2013, com localização a pouco mais de mil quilômetros da costa do Brasil. O termo é usado para descrever meteoros de brilho incomum e, consequentemente, mas fáceis de serem visto.
Pouco se sabe sobre o evento, que até agora parece ter sido detectado apenas pela Nasa, como parte de um programa de mapeamento de asteroides - conhecido como NEO e que inclui uma rede de satélites militares previamente usado para monitorar testes nucleares.

Até porque a agência estima que o objeto tenha explodido a 31km de altura, em 6 de fevereiro. Pelos cálculos da agência, a explosão liberou o equivalente a 13 mil toneladas de dinamite.

O meteoro se desintegrou, mas algumas perguntas ficaram.

Quão perigoso foi o evento?
Segundo a Nasa, objetos espaciais com menos de 100m de extensão e feitos primariamente de rochas tendem a se romper em grandes altitudes ao entrar na atmosfera da Terra. Dados fornecidos pelos satélites americanos revelam que a maioria deles se desintegra sem sequer atingir o solo, o que explicaria por que muitas vezes não os vemos.

O problema são os asteroides compostos por metal, que podem resistir à entrada na atmosfera.

Mas a última vez em que um objeto causou danos significativos foi em 1908, quando um asteroide ou cometa medindo de 60m a 190m explodiu a cerca de 10km de altura sobre a região da Sibéria, na Rússia, liberando energia mil vezes maior que a da bola de fogo deste mês.

Felizmente, a explosão ocorreu sobre uma região pouquíssimo habitada na época. Não há relato de vítimas. Mas cientistas estimam que uma área de 2.000km quadrados (e 80 milhões de árvores) foi devastada pela energia liberada, e que as ondas de choque derrubaram pessoas a 60km do epicentro. O potencial, segundo astrônomos, seria suficiente para arrasar Londres e seus subúrbios, causando milhões de mortes.
A destruição poderia ser bem pior caso houvesse choque com a superfície: uma hipótese científica alega que o impacto de um meteoro possa ter sido responsável pela extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Mas acredita-se que o objeto medisse pelo menos 10km de diâmetro.

Quais são as chances de impacto?
Astrônomos se fiam em estatísticas para estimar que asteroides de pelo menos 50m de diâmetro podem atingir a terra uma vez a cada século. Corpos com mais de 1km têm probabilidade de colidir com planeta uma vez a cada 100 mil anos. Ao mesmo tempo, segundo a Nasa, a Terra é constantemente atingida por asteroides - pelo menos 100 toneladas de objetos.

Mas a maioria deles é pequena demais para passar pela atmosfera terrestre. As "bolas de fogo" ocorrem pelo menos uma vez por ano.

E ainda não existe registro oficial de mortes por asteroides.

Podemos rastrear asteroides?
Existem diversas redes ao redor do mundo rastreando e catalogando possíveis ameaças espaciais. O programa NEO, da Nasa, por exemplo, iniciou em 1998 um inventário de rochas espaciais com diâmetro maior que 1km cuja órbita possa aproximá-los da Terra, mas desde 2005 o trabalho passou a englobar também asteroides a partir de 140m. O programa tem como objetivo encontrar 90% deles até 2020.

Mas a missão é árdua: em 2012, o asteroide BX34 passou a 61 mil km da Terra, uma distância considerada próxima em termos astronômicos. O objeto espacial tinha sido descoberto apenas DOIS dias antes.

A "bola de fogo" que explodiu sobre os céus da Rússia em 2013 e deixou 100 pessoas feridas não tinha sido detectada.

O que fazer se descobrirmos um objeto "endereçado" à Terra?
Uma estratégia já é conhecida por quem viu o filme Armagedon, com Bruce Willis: um asteroide pode ser desviado de seu curso com a explosão de uma bomba nuclear carregada por uma nave espacial.

O problema aqui é que a explosão poderia mandar pedaços múltiplos em direção ao planeta se algo desse errado. A Agência Espacial Europeia (ESA) tem um projeto conhecido como Dom Quixote, com o qual planeja colidir uma espaçonave com um asteroide e estudar os efeitos. Mas ainda não há cronograma para nenhuma missão.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Asteroide deve passar perto da Terra, diz Nasa

Um pequeno asteroide chamado TX68 passou pela Terra há dois anos e está retornando no dia 5 de março. Desta vez o objeto pode passar bem mais perto da Terra do que antes mas, de acordo com a Agência Espacial Norte-americana (Nasa) não há possibilidade de cruzar a atmosfera terrestre.

Em 2014, o asteroide passou a uma distância de cerca de 2 milhões de quilômetros do planeta. Desta vez, pode passar a uma distância entre 17 mil quilômetros e 14 milhões de quilômetros, a depender da trajetória que o objeto seguir. A Nasa informou que não sabe ao certo a órbita do TX68, porque foi descoberto em 2013 e ainda foi pouco rastreado.
“A órbita desse asteroide é bem incerta, será difícil prever onde procurar ele no céu”, informou ao site da Nasa o gerente do Centro de Estudos NEO, Paul Chodas. “Há uma chance de que o asteroide seja observado por telescópios especializados durante essa passagem, nos provendo com dados para definir a órbita em torno do sol com mais precisão”, disse.
Os cientistas que avaliaram o caso identificaram uma possibilidade remota de impacto do TX68 com a Terra no dia 28 de setembro de 2017. A chance seria de uma em 250 milhões. “As possibilidades de colisões nas próximas três aparições previstas do asteroide são muito pequenas para serem motivo de preocupação”, disse Paul Chodas. “Eu realmente espero que as observações futuras reduzam essa possibilidade [de impacto] ainda mais”, completou.
O diâmetro do TX68 é estimado em 30 metros, dez a mais que o meteoro que se transformou em uma bola de fogo e provocou uma chuva de meteoritos ao cruzar a atmosfera sobre a cidade russa de Chelyabinsk, há três anos. Segundo a Nasa, se um asteroide do tamanho do TX68 entrasse na atmosfera terrestre, causaria uma explosão com o dobro de energia do episódio na Rússia.


sábado, 31 de outubro de 2015

Asteroide do tamanho de quatro campos de futebol passa próximo da Terra

Agência Brasil*
Um grande asteroide, do tamanho de quatro campos de futebol, vai aproximar-se neste sábado (31) da Terra, quando cientistas de todo o mundo preparam-se para presenciar o fenômeno que só acontece a cada 10 anos.
“Parece um ponto de luz. O olho humano não o consegue ver e o melhor é utilizar um pequeno telescópio para ver aquele corpo celeste tão brilhante”, explicou Paul Chodas, diretor do Centro de Objetos Próximo da Terra da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), em Pasadena, Califórnia.
Às 15h deste sábado (no horário de Brasília), o asteroide vai passar a 490 mil quilômetros da Terra, ou seja, a uma distância pouco maior daquela que separa a Lua da Terra, segundo dados da Nasa.
“Parece um ponto de luz. O olho humano não o consegue ver e o melhor é utilizar um pequeno telescópio para ver aquele corpo celeste tão brilhante”
“Parece um ponto de luz. O olho humano não o consegue ver e o melhor é utilizar um pequeno telescópio para ver aquele corpo celeste tão brilhante”
Com um diâmetro de 400 metros, o Asteroide 2015 TB145 vai passar pela órbita terrestre a uma velocidade de 126 mil quilômetros/hora, sem representar uma ameaça para o planeta.
“É um evento raro. Os asteroides deste tamanho, tão grandes, não passam tão próximo da Terra assim tantas vezes. Diria que ocorre mais ou menos uma vez em cada dez anos”, disse o astrônomo.
O corpo celeste foi descoberto em 10 de outubro por um telescópio no Havai (Estados Unidos) e desde então os cientistas têm feito cálculos para precisar a sua órbita.
Os cientistas da Nasa informam que a influência gravitacional do asteroide não terá nenhum efeito na Terra.
* Da Agência Lusa
Tags: asteroide, efeitos, frequência, havaí, pasadena, passagem, Planeta, raro, tb145, velocidade

segunda-feira, 3 de março de 2014

Noni: a planta que cura 27 enfermidades

A planta chegou à Universidade Federal do Piauí há quatro anos e vem sendo alvo de diversos estudos

27/01/2009 11:28
 
Vez por outra, uma planta aparece no cenário nacional com a promessa de curar vários tipos de doenças. Em alguns casos, a fama é comprovada, em outros, os efeitos colaterais acabam por desmistificar o uso exagerado. Há algum tempo, os piauienses conheceram uma planta comum do Taiti, chamada popularmente de Noni. Muitos pesquisadores estão estudando os efeitos de seu fruto e já comprovaram, com 75% de eficiência, os efeitos positivos para a cura de 27 enfermidades. 

A planta chegou à Universidade Federal do Piauí há quatro anos e vem sendo alvo de diversos estudos. O fruto noni, que lembra uma graviola ou fruta do conde, é transformado em suco e misturado com suco de uva ou goiaba, em proporções já estabelecidas. O suco combate, entre outras doenças, artrite, artrose, reumatismo, diabetes tipo 1 e 2, dores de cabeça, impotência sexual, perda de peso e hipertensão. A planta pode chegar a três metros de altura e produz durante o ano inteiro. 

O professor do curso de Agronomia e coordenador do Núcleo de Plantas Aromáticas e Medicinais da UFPI, Francisco Rodrigues Leal, diz que o noni já tem seu espaço garantido na Fitoterapia. “É uma fruta com um sabor e um cheiro diferentes que, aos poucos, a gente se acostuma. No seu país de origem, a fruta é largamente consumida in natura, como nós comemos a goiaba aqui”, comentou o professor. 

De acordo com informações de Francisco Leal, o noni funciona porque tem como princípio elevar a imunidade da pessoa e recuperar as células danificadas. “Além, é claro de toda a riqueza de vitaminas e aminoácidos contidos na fruta”, disse. O concentrado deve ser feito na seguinte proporção: 89% da polpa da fruta e 11% de suco de uva ou goiaba. “Se o paciente fizer em um copo de 100ml deve usar 60% de polpa e 40% de suco de uva ou goiaba”, disse. 

A empresária Margarida dos Santos, de 55 anos, já pagou caro pela garrafa de suco comercializada no Brasil. “Comprei a garrafa em São Paulo. Eu sofria de refluxo gastro-esofágico e depois de 15 dias tomando o suco o problema começou a diminuir — já o remédio não tinha adiantado. O bem-estar aumentou, a pele melhorou bastante e meu cabelo parou de cair como vinha acontecendo de forma dramática. Já tomo o suco há três meses, de manhã em jejum”, informou. 

Francisco Leal alertou, porém, que cada caso é um caso. O paciente deve procurar orientação de um fitoterapeuta, para não correr o risco de usar medidas diferentes ou simplesmente não saber o tempo correto do tratamento. O setor de agronomia da UFPI conta hoje com pouco mais de cem plantas de noni e distribui mudas, em pequena quantidade, para a população.

Produto ainda não tem registro na Anvisa

A popularidade do Noni em alguns países está intimamente ligada ao seu poder terapêutico. Em 2003, a fruta virou febre nos Estados Unidos, que por lá, é misturada com blueberry ou cranberry. Em tempo: o cranberry, uma frutinha vermelha do Hemisfério Norte, é parente da groselha e, acredita-se, do cupuaçu. De acordo com estatísticas de 2003, uma garrafa do suco era vendida a cada dois segundos (ou menos) pelo mundo afora — sem falar das cápsulas e dos chás. Muitas pessoas também revendem o suco na Internet. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - informou, em maio de 2007, que o noni não possui histórico de consumo no Brasil e, portanto, a comercialização de qualquer alimento contendo esse ingrediente só será permitida após a comprovação de sua segurança de uso e registro na Anvisa. Ressaltou ainda que, de acordo com o artigo 56 do Decreto-Lei nº. 986/69 os produtos com finalidade terapêutica ou medicamentosa não são considerados alimentos. 

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás e de vários outros estados brasileiros proibiram a comercialização do suco vendido no Brasil, exatamente por causa da não comprovação da segurança da Anvisa. Controvérsias à parte, quem faz uso do suco do noni diz que seus efeitos são únicos e não se arrependem de tomar, diariamente. 

Fonte: Katiúscia Alves / Jornal O Dia
Edição: Portal O Dia
Repórter: Portal O Dia

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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