Secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza defende uma OEA independente
23/12/2007 - 14h41
Santiago do Chile, 23 dez (EFE).- O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, defendeu sua gestão à frente do organismo, que diz ter se tornado mais "independente".
Em entrevista publicada hoje pelo jornal "El Mercurio", o chileno falou sobre as críticas surgidas nos últimos dias, como a feita pelo assessor do Partido Republicano dos Estados Unidos Shawn Sulliovan, que afirmou que, durante sua gestão, a OEA "perdeu peso" no continente.
Segundo o americano, isso se deve, entre outras coisas, à sua falta de firmeza frente ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, e outros Governos da região que impulsionam políticas contrárias ao neoliberalismo.
Segundo Insulza, a crítica de Sullivan "reflete a opinião de alguns grupos de direita que acham que a OEA deve ser intervencionista".
"Esse tempo já passou. Há gente nos Estados Unidos que acha que devo sair distribuindo agressões pela América Latina", afirmou.
"Os críticos querem uma OEA que se foi e que não voltará. São aqueles que batem na porta de Washington para pedir que resolva seus problemas. Pelo menos enquanto eu for secretário-geral da OEA, isso não acontecerá", acrescentou.
Fonte:
Folha Uol
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