sábado, 5 de junho de 2010

OEA inaugura sua 15ª Assembleia Geral em Lima

do UOL Notícias

Lima, 6 jun (EFE).- A Organização dos Estados Americanos (OEA) inaugura hoje na capital peruana sua 15ª Assembleia Geral, na qual haverá poucas surpresas e uma agenda que gira em torno de uma declaração sobre a paz, a segurança e a cooperação que pretende limitar o armamentismo na região.

A reunião anual dos chanceleres dos 33 países-membros ativos da OEA será inaugurada pelo presidente do Peru, Alan García, e pelo secretário-geral do organismo interamericano, José Miguel Insulza.

Depois do ato formal de abertura, as delegações poderão desfrutar de um ato cultural e das delícias gastronômicas do Peru em uma recepção oferecida por García aos chanceleres no Pátio do Pisco do Museu da Nação.

Embora os chanceleres das Américas iniciarão oficialmente sua agenda de trabalho na segunda-feira, têm hoje vários atos prévios à inauguração, como os tradicionais diálogos de chefes de delegação com os representantes sindicais, da sociedade civil e do setor privado.

Os debates da maioria destas sessões serão presididos por Insulza e o chanceler do Peru, José Antonio García Belaúnde.

Em muitos deles não participarão os chanceleres, mas seus embaixadores perante o organismo, dado que a maioria chegará a Lima somente para participar da inauguração.

Mas em todos eles o assunto principal será o tema da Assembleia: "Paz, segurança e cooperação nas Américas", um conceito que abrange os principais problemas da região, como o narcotráfico, o crime organizado, a segurança pública e o desenvolvimento, mas também a Defesa e o armamentismo.

De fato, a OEA fechou um projeto de declaração, promovido pelo Peru, que gira em torno da preocupação de alguns países-membros perante o que consideram um "excessivo" armamentismo na região e uma exagerada alocação de recursos para a despesa militar que poderiam ser melhor destinados para, em maior medida, o desenvolvimento.

Por isso, a declaração, pactuada previamente e que será aprovada na terça-feira, pretende limitar o armamentismo, fomentar a transparência na compra de armamento, fomentar medidas de confiança para criar um ambiente seguro e forjar um compromisso para destinar mais recursos para resolver os problemas dos cidadãos das Américas.

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